quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Marketing infantil: certo ou errado?

Hoje em dia estamos numa corrida contra o tempo para criarmos sempre o inesperado, as empresas de artigos infantis estão pegando pesado em suas criações e mais ainda na exibição e publicidade de seus produtos. Desta forma apelativa muitas vezes de se atrair muito mais a atenção da criança, que sempre é quem pede o produto também esta entrando a apelação com artigos fantasiados como saudáveis para vendarem ao pais, ou seja, as empresas de guloseimas como biscoitos, balas e salgadinhos, dentre outros, têm buscado alternativas para tentar se livrar do título de “vilões” e inimigos da boa forma. Da noite para o dia, muitos produtos passaram a contar com sais minerais, vitaminas e outros nutrientes, adotando o rotulo de saudável apenas para inclusão na classe dos “alimentos funcionais. Não há nada errado em combinar nutrientes em alguns produtos para torná-los mais saudável, como forma de prevenir doenças tais como a adição de vitaminas o problema ocorre quando o anúncio desses ingredientes mascara outras substâncias contidas nos produtos, podendo levar a males no organismo da criança que está em desenvolvimento. No Brasil a ANVISA é responsável por fiscalizar essa publicidade, no entanto algum itens acabam passando por despercebido. Desta forma as crianças se tornam alvo fácil nas mãos das empresas de publicidade, pois não se enxergam ainda como alvos mercadológicos.
Assim vários institutos movem ações para o fim da publicidade infantil, e hoje existe um projeto de lei, para se proibir todo tipo de comunicação mercadológica dirigida a criança, um dos fatores que contribuíram para tal ato é o fato de que o Brasil possui milhares de crianças em condições miseráveis e que estas podem alimentar desejos que nunca sejam atendidos.
Pensando sempre nos dois lados o ideal seria que as empresas de publicidade seguissem um padrão de propaganda infantil, onde essas propagandas e publicidade contassem muito mais com o ato de ensinar e educar através de seus comerciais.
Desta forma se faz crer que a educação e a propaganda podem caminhar juntas, e ao invés de leis que proíbam totalmente o marketing infantil, deveriam ser pensadas leis que protejam o direito da criança, como o de brincar. As campanhas publicitárias deveriam focar em ações educativas que fizessem as crianças pensarem mais no ‘ser’ do que no ‘ter’, e que atendessem às necessidades dos pequenos e não aos seus desejos. Necessidades essas sejam físicas, mentais, emocionais ou até mesmo necessidades educacionais que lhes trouxessem noções de respeito, saúde, meio ambiente entre outras.

1ºA
Aline Moreira
Cecília Bueno
Danusa Chiaradia
Elaine Guimarães
Jairo Santos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os 50 anos de carreira do Rei Roberto Carlos

Roberto Carlos completou 50 anos de carreira, estando sempre no auge do sucesso, e por isso é referenciado como “rei” da musica popular brasileira.
A divulgação começou quando Roberto foi convidado a se apresentar no programa musical "Clube do Rock", da TV Tupi. E no fim dessa década de 1950 gravou alguns compactos, iniciando a carreira oficialmente.
Já na década de 1960 deu-se o início da Jovem Guarda, onde Roberto, Erasmo e Wanderléia apresentavam um programa na TV Record. A repercussão foi muito boa, tornando Roberto um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira. Após isso o cantor ainda apresentou outros programas exibidos na TV.
Outro fator comunicativo que colaborou muito com sua carreira de sucesso foi o rádio. Levando em conta que a TV ainda não era um eletrodoméstico muito popular, sendo ainda ausente em muitas casas, era o rádio que trazia entretenimento para os lares. Então logo após ser lançado algum disco de Roberto, ele era imediatamente divulgado nas rádios por inteiro, a partir daí as músicas eram diariamente pedidas pelos ouvintes, e consequentemente tocadas o ano todo. Várias estações de rádio dedicavam um horário exclusivamente para tocar suas músicas. Coisa que ainda acontece nos dias de hoje.
Suas músicas foram trilha sonora de inúmeras novelas, comerciais e apresentações. Belas canções, sempre mostrando um lado romântico com formas simples de falar de amor, o que conquistou ainda mais os fãs, que usam suas composições como trilha sonora de suas próprias vidas.
Em 1974 a Rede Globo exibiu um especial do cantor, obtendo um enorme índice de audiência. E desde então, o programa passou a ser veiculado anualmente, sendo ansiosamente esperado pelas fãs.
Roberto Carlos já vendeu mais de 120 milhões de cópias de discos, sendo reconhecido internacionalmente. Quando completou os 50 anos de carreira, o cantor recebeu diversas homenagens como shows exibidos na TV, premiações e exposições.
Enfim, os meios de comunicação influenciaram muito no sucesso do artista, divulgando esse indiscutível talento e fornecendo-lhe esse sucesso mais do que merecido.

1ºB
Luciana Soares

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crianças na mídia: causas e efeitos

É extremamente comum nos depararmos com crianças atuando, cantando, dançando em diversos veículos de comunicação ou em outros tipos de apresentações artísticas. É difícil um produto como uma novela ou um comercial para TV que não possua uma criança. E este fato não é uma problemática atual. Já nos anos trinta do século passado Judy Garland, atriz norte-americana, fazia sua estréia no cinema com apenas 7 anos de idade. Em 1956 Patty McCormack, então com 12 anos de idade, surpreendeu o mundo interpretando uma seria killer no filme “The Bad Seed”. Seria possível ainda listar inúmeras outras crianças que passaram parte ou a totalidade de sua infância decorando textos, gravando cenas ou dublando filmes.
Mas qual o limite para a atuação profissional destas crianças?
Tal problemática habita constantemente a mídia, ainda mais em tempos de Maísa, a pequena apresentadora que ficou conhecida por se expressar como uma adulta, e Klara Castanho, a atriz que interpreta uma vilã em uma novela da TV Globo.
Muito se fala sobre e legitimidade desse trabalho, fato que já rendeu diversos episódios, alguns com a atuação do Ministério Público.
A legislação proibe o trabalho para menores de 16 anos. Porém, existem mecanismos legais para a obtenção de permissão judicial, fato que permite a atuação de crianças. Segundo o site do Ministério Público do Trabalho, para a autorização do trabalho infantil artístico para menores de 16 anos é imprescindível a observância de alguns pontos:
“A) Imprescindibilidade de Contratação, de modo que aquela específica obra artística não possa, objetivamente, ser representada por maior de 16 anos; B) Prévia autorização de seus representantes legais e concessão de alvará judicial, para cada novo trabalho realizado; C) Impossibilidade de trabalho em caso de prejuízos ao desenvolvimento biopsicosocial da criança e do adolescente, devidamente aferido em laudo médico-psicológico; D) Matrícula, freqüência e bom aproveitamento escolares, além de reforço escolar, em caso de mau desempenho; E) Compatibilidade entre o horário escolar e atividade de trabalho, resguardos dos direitos de repouso, lazer e alimentação, dentre outros; F) Assistência médica, odontológica e psicológica; G) Proibição de labor a menores de 18 anos em locais e serviços perigosos, noturnos, insalubres, penosos, prejudiciais à moralidade e em lugares e horários que inviabilizem ou dificultem a freqüência à escola; H)Depósito, em caderneta de poupança, de percentual mínimo incidente sobre a remuneração devida; I) Jornada e carga horária semanal máximas de trabalho, intervalos de descanso e alimentação; J) Acompanhamento do responsável legal do artista, ou quem o represente, durante a prestação do serviço; L) Garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários quando presentes, na relação de trabalho, os requisitos do arts. 2° e 3° da Consolidação das Leis do Trabalho. “
Já para diversos psicólogos, tal prática é extremamente danosa para a criança, principalmente por se tratar de um período primordial de desenvolvimento. E muitas ações são apontadas para justificar tais danos como a exposição a grandes cargas horárias de trabalho, a dificuldade de interação social devido a grande exposição, uma possível diminuição no rendimento escolar e diminuição no horário dedicado ao lazer.
O fato é que a mídia utiliza tal mão-de-obra de forma intensa e corriqueira, submetendo essas crianças a longo e intenso período de gravações, preparação prévia e outras ações. Logo, elas são impelidas a assumir responsabilidades não adequadas para idade que possuem. Trata-se de um processo forçado de amadurecimento.
Não se trata de um período diferenciado de lazer, ou seja, mesmo que seja divertido para uma criança estar naquele ambiente específico, a função dela continua sendo a de trabalhar, realizar uma função que exige formato, técnica e responsabilidade.
Enfim, o trabalho infantil na mídia pode e deve ser comparado a qualquer outra modalidade profissional aplicada a crianças e sua legitimidade deve ser discutida e revista constantemete.

1ºA
Alex
Rebeca
Fábio Quintino
Evelyn