terça-feira, 14 de setembro de 2010

Debate político na tv

Debate – Disputa, Discussão, troca de idéias
Fonte Dicionário Aurélio

A Influência do Debate Político na Tv

A Mídia é o vetor natural dos debates políticos. É um importante termômetro para medir o desempenho dos candidatos, Ele é o principal meio de formar a opinião pública, principalmente os indecisos.

O Discurso Preparado

O Discurso é composto por duas partes:
A Semântica, que diz respeito à substância; e a estética, composta pela embalagem.
Juntas elas formam a identidade do candidato.

Discurso Estético: Se preocupa com o modo de vestir e a maneira de falar.
A forma como o candidato gesticula, a impostação da voz, são recursos usados para reforçar a idéia do texto falado e passar segurança e atitude.

Discurso Semântico: contém as idéias, os atributos do candidato, os valores pessoais, os princípios políticos, etc. Apresenta ao eleitor a linha de governo que pretende adotar, sua ideologia.

A Escolha da Imagem do candidato

A opinião pública é muito instável por isso, marqueteiros tem seis meses para tentar construir um discurso, que forjará a imagem do candidato.
Pesquisas são feitas com a população, com o intuito de descobrir a melhor abordagem para o candidato, a que vai satisfazer as expectativas dos eleitores.
Com isso, candidatos batem em cima de certos assuntos, evitam outros, comprometedores, tudo com o intuito de vender a imagem elaborada por eles e seus partidos.

A Influência da Mídia sobre a opinião do povo

1989 Debate entre candidatos a presidência

Em 1989, os brasileiros foram às urnas para escolher o novo presidente da República. Era a primeira eleição presidencial pelo voto direto, depois de 29 anos. O pleito foi bastante disputado. Havia 23 candidatos, entre os quais estavam os líderes dos principais partidos políticos.

Antes do primeiro turno das eleições, a TV Globo realizou, no programa Palanque eletrônico, entrevistas com os dez principais candidatos à presidência. O programa tinha uma hora de duração e era gerado, ao vivo, do estúdio de São Paulo.
No primeiro turno, Fernando Collor (PRN) saiu vitorioso, com 20,6 milhões de votos (o equivalente a 28% do total). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu 11,6 milhões de votos (16,08% do total), conquistando a outra vaga do segundo turno numa disputa apertada com Leonel Brizola (PDT), que obteve 11,1 milhões de votos, apenas 454.445 a menos (cerca de 0,5% do total de votos).

Entre o primeiro e o segundo turno da eleição, houve dois debates entre os candidatos Collor e Lula. O primeiro foi realizado nos estúdios da TV Manchete, no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro. O segundo, no dia 14, foi nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo. Os dois debates foram transmitidos na íntegra das 21h30 às 24h, por um pool formado pelas quatro principais emissoras de televisão do país: Globo, Bandeirantes, Manchete e SBT.



No dia seguinte à sua exibição ao vivo e na íntegra, a Rede Globo apresentou duas matérias com edições do último debate: uma no Jornal Hoje e outra no Jornal Nacional. As duas foram questionadas. A primeira por apresentar um equilíbrio que não houve, e a segunda por privilegiar o desempenho de Collor. Mas foi a segunda que provocou grande polêmica. A Globo foi acusada de ter favorecido o candidato do PRN tanto na seleção dos momentos como no tempo dado a cada candidato, já que Fernando Collor teve um minuto e meio a mais do que o adversário.

O PT chegou a mover uma ação contra a emissora no Tribunal Superior Eleitoral. O partido queria que novos trechos do debate fossem apresentados no Jornal Nacional antes das eleições, como direito de resposta, mas o recurso foi negado. Em frente à sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, atores da própria emissora, junto com outros artistas e intelectuais, protestaram contra a edição.

Os responsáveis pela edição do Jornal Nacional afirmaram, tempos depois, que usaram o mesmo critério de edição de uma partida de futebol, na qual são selecionados os melhores momentos de cada time. Segundo eles, o objetivo era que ficasse claro que Collor tinha sido o vencedor do debate, pois Lula realmente havia se saído mal.

Mas o episódio provocou um inequívoco dano à imagem da TV Globo. Por isso, hoje, a emissora adota como norma não editar debates políticos; eles devem ser vistos na íntegra e ao vivo. Concluiu-se que um debate não pode ser tratado como uma partida de futebol, pois, no confronto de idéias, não há elementos objetivos comparáveis àqueles que, num jogo, permitem apontar um vencedor. Ao condensá-los, necessariamente bons e maus momentos dos candidatos ficarão de fora, segundo a escolha de um editor ou um grupo de editores, e sempre haverá a possibilidade de um dos candidatos questionar a escolha dos trechos e se sentir prejudicado.

A expressividade da imagem

No ano de 1960, Nixon e Kennedy, os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, participaram de um debate que foi transmitido no rádio e na TV. Os eleitores que acompanharam o debate pelo rádio, ficaram com a impressão de que John Kennedy se saíra mal, enquanto os que acompanharam pela TV tiveram uma impressão totalmente contrária.
Esse fato histórico dos debates ilustra bem o poder de persuasão que alguns candidatos possuem, o magnetismo de sua postura e sua apresentação,que pode muitas vezes definir a opinião dos eleitores.

Fonte:
www.omelhordomarketing.com.br/a-construcao-do-discurso-politico
http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/0,27723,5270-p-21752,00.html

Tiago José Nunes da Silva
Luís Aurélio Satim Palmeira
Thamiris Navarro S. de Oliveira
Pauline Andrade Gonçalves
Renata de Oliveira Ramos

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Marketing infantil: certo ou errado?

Hoje em dia estamos numa corrida contra o tempo para criarmos sempre o inesperado, as empresas de artigos infantis estão pegando pesado em suas criações e mais ainda na exibição e publicidade de seus produtos. Desta forma apelativa muitas vezes de se atrair muito mais a atenção da criança, que sempre é quem pede o produto também esta entrando a apelação com artigos fantasiados como saudáveis para vendarem ao pais, ou seja, as empresas de guloseimas como biscoitos, balas e salgadinhos, dentre outros, têm buscado alternativas para tentar se livrar do título de “vilões” e inimigos da boa forma. Da noite para o dia, muitos produtos passaram a contar com sais minerais, vitaminas e outros nutrientes, adotando o rotulo de saudável apenas para inclusão na classe dos “alimentos funcionais. Não há nada errado em combinar nutrientes em alguns produtos para torná-los mais saudável, como forma de prevenir doenças tais como a adição de vitaminas o problema ocorre quando o anúncio desses ingredientes mascara outras substâncias contidas nos produtos, podendo levar a males no organismo da criança que está em desenvolvimento. No Brasil a ANVISA é responsável por fiscalizar essa publicidade, no entanto algum itens acabam passando por despercebido. Desta forma as crianças se tornam alvo fácil nas mãos das empresas de publicidade, pois não se enxergam ainda como alvos mercadológicos.
Assim vários institutos movem ações para o fim da publicidade infantil, e hoje existe um projeto de lei, para se proibir todo tipo de comunicação mercadológica dirigida a criança, um dos fatores que contribuíram para tal ato é o fato de que o Brasil possui milhares de crianças em condições miseráveis e que estas podem alimentar desejos que nunca sejam atendidos.
Pensando sempre nos dois lados o ideal seria que as empresas de publicidade seguissem um padrão de propaganda infantil, onde essas propagandas e publicidade contassem muito mais com o ato de ensinar e educar através de seus comerciais.
Desta forma se faz crer que a educação e a propaganda podem caminhar juntas, e ao invés de leis que proíbam totalmente o marketing infantil, deveriam ser pensadas leis que protejam o direito da criança, como o de brincar. As campanhas publicitárias deveriam focar em ações educativas que fizessem as crianças pensarem mais no ‘ser’ do que no ‘ter’, e que atendessem às necessidades dos pequenos e não aos seus desejos. Necessidades essas sejam físicas, mentais, emocionais ou até mesmo necessidades educacionais que lhes trouxessem noções de respeito, saúde, meio ambiente entre outras.

1ºA
Aline Moreira
Cecília Bueno
Danusa Chiaradia
Elaine Guimarães
Jairo Santos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os 50 anos de carreira do Rei Roberto Carlos

Roberto Carlos completou 50 anos de carreira, estando sempre no auge do sucesso, e por isso é referenciado como “rei” da musica popular brasileira.
A divulgação começou quando Roberto foi convidado a se apresentar no programa musical "Clube do Rock", da TV Tupi. E no fim dessa década de 1950 gravou alguns compactos, iniciando a carreira oficialmente.
Já na década de 1960 deu-se o início da Jovem Guarda, onde Roberto, Erasmo e Wanderléia apresentavam um programa na TV Record. A repercussão foi muito boa, tornando Roberto um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira. Após isso o cantor ainda apresentou outros programas exibidos na TV.
Outro fator comunicativo que colaborou muito com sua carreira de sucesso foi o rádio. Levando em conta que a TV ainda não era um eletrodoméstico muito popular, sendo ainda ausente em muitas casas, era o rádio que trazia entretenimento para os lares. Então logo após ser lançado algum disco de Roberto, ele era imediatamente divulgado nas rádios por inteiro, a partir daí as músicas eram diariamente pedidas pelos ouvintes, e consequentemente tocadas o ano todo. Várias estações de rádio dedicavam um horário exclusivamente para tocar suas músicas. Coisa que ainda acontece nos dias de hoje.
Suas músicas foram trilha sonora de inúmeras novelas, comerciais e apresentações. Belas canções, sempre mostrando um lado romântico com formas simples de falar de amor, o que conquistou ainda mais os fãs, que usam suas composições como trilha sonora de suas próprias vidas.
Em 1974 a Rede Globo exibiu um especial do cantor, obtendo um enorme índice de audiência. E desde então, o programa passou a ser veiculado anualmente, sendo ansiosamente esperado pelas fãs.
Roberto Carlos já vendeu mais de 120 milhões de cópias de discos, sendo reconhecido internacionalmente. Quando completou os 50 anos de carreira, o cantor recebeu diversas homenagens como shows exibidos na TV, premiações e exposições.
Enfim, os meios de comunicação influenciaram muito no sucesso do artista, divulgando esse indiscutível talento e fornecendo-lhe esse sucesso mais do que merecido.

1ºB
Luciana Soares

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crianças na mídia: causas e efeitos

É extremamente comum nos depararmos com crianças atuando, cantando, dançando em diversos veículos de comunicação ou em outros tipos de apresentações artísticas. É difícil um produto como uma novela ou um comercial para TV que não possua uma criança. E este fato não é uma problemática atual. Já nos anos trinta do século passado Judy Garland, atriz norte-americana, fazia sua estréia no cinema com apenas 7 anos de idade. Em 1956 Patty McCormack, então com 12 anos de idade, surpreendeu o mundo interpretando uma seria killer no filme “The Bad Seed”. Seria possível ainda listar inúmeras outras crianças que passaram parte ou a totalidade de sua infância decorando textos, gravando cenas ou dublando filmes.
Mas qual o limite para a atuação profissional destas crianças?
Tal problemática habita constantemente a mídia, ainda mais em tempos de Maísa, a pequena apresentadora que ficou conhecida por se expressar como uma adulta, e Klara Castanho, a atriz que interpreta uma vilã em uma novela da TV Globo.
Muito se fala sobre e legitimidade desse trabalho, fato que já rendeu diversos episódios, alguns com a atuação do Ministério Público.
A legislação proibe o trabalho para menores de 16 anos. Porém, existem mecanismos legais para a obtenção de permissão judicial, fato que permite a atuação de crianças. Segundo o site do Ministério Público do Trabalho, para a autorização do trabalho infantil artístico para menores de 16 anos é imprescindível a observância de alguns pontos:
“A) Imprescindibilidade de Contratação, de modo que aquela específica obra artística não possa, objetivamente, ser representada por maior de 16 anos; B) Prévia autorização de seus representantes legais e concessão de alvará judicial, para cada novo trabalho realizado; C) Impossibilidade de trabalho em caso de prejuízos ao desenvolvimento biopsicosocial da criança e do adolescente, devidamente aferido em laudo médico-psicológico; D) Matrícula, freqüência e bom aproveitamento escolares, além de reforço escolar, em caso de mau desempenho; E) Compatibilidade entre o horário escolar e atividade de trabalho, resguardos dos direitos de repouso, lazer e alimentação, dentre outros; F) Assistência médica, odontológica e psicológica; G) Proibição de labor a menores de 18 anos em locais e serviços perigosos, noturnos, insalubres, penosos, prejudiciais à moralidade e em lugares e horários que inviabilizem ou dificultem a freqüência à escola; H)Depósito, em caderneta de poupança, de percentual mínimo incidente sobre a remuneração devida; I) Jornada e carga horária semanal máximas de trabalho, intervalos de descanso e alimentação; J) Acompanhamento do responsável legal do artista, ou quem o represente, durante a prestação do serviço; L) Garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários quando presentes, na relação de trabalho, os requisitos do arts. 2° e 3° da Consolidação das Leis do Trabalho. “
Já para diversos psicólogos, tal prática é extremamente danosa para a criança, principalmente por se tratar de um período primordial de desenvolvimento. E muitas ações são apontadas para justificar tais danos como a exposição a grandes cargas horárias de trabalho, a dificuldade de interação social devido a grande exposição, uma possível diminuição no rendimento escolar e diminuição no horário dedicado ao lazer.
O fato é que a mídia utiliza tal mão-de-obra de forma intensa e corriqueira, submetendo essas crianças a longo e intenso período de gravações, preparação prévia e outras ações. Logo, elas são impelidas a assumir responsabilidades não adequadas para idade que possuem. Trata-se de um processo forçado de amadurecimento.
Não se trata de um período diferenciado de lazer, ou seja, mesmo que seja divertido para uma criança estar naquele ambiente específico, a função dela continua sendo a de trabalhar, realizar uma função que exige formato, técnica e responsabilidade.
Enfim, o trabalho infantil na mídia pode e deve ser comparado a qualquer outra modalidade profissional aplicada a crianças e sua legitimidade deve ser discutida e revista constantemete.

1ºA
Alex
Rebeca
Fábio Quintino
Evelyn

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um outro olhar para a Copa 2010

A África, comparada a outros continentes, possui o pior IDH (índice de desenvolvimento humano), por esse motivo, a população sofre com precariedades como, por exemplo, a falta de saneamento básico, gerando morte por simples infecções intestinais e malária.
Por ser considerado um continente pobre, os países de primeiro mundo menosprezam seus sonhos e culturas, esquecendo que, os africanos também são seres humanos que passam dor, medo e que principalmente, estão morrendo de fome.
A Copa do Mundo é um evento que contagia com alegria o mundo todo. E, mesmo países que sempre ignoraram o continente africano, esperam ansiosos pelos jogos e mantêm os olhos voltados aos eventos. A felicidade é o foco. A população que passa fome não é interessante retratar, pois na Copa “tudo é festa”.
Os olhares do mundo estão voltados para a África do Sul. Multidões se formam, pessoas de diferentes raças, religiões e culturas se encontram para torcer pelos seus países. Essa celebração é uma forma de unir o mundo.
Porém, a mídia não visa só esse aspecto, ela visa também a forma de manipular os olhos das pessoas que acompanham em suas casas, mostrando o que a interessa, como forma de ganhar dinheiro. Será que depois desse evento, o continente vai ser novamente um lugar de alegria, onde todos são uma única nação?
A África do Sul é o país mais desenvolvido do continente, entretanto, a desigualdade social existe e é uma das maiores do mundo, além de ocorrerem também conflitos internos tanto por dinheiro quanto por religião, seu PIB (Produto Interno Bruto) é baixo, isso sem falar no grande número de pessoas portadoras do vírus HIV (AIDS).
Este é um bom momento para a imprensa apresentar a realidade. A Copa do Mundo acontece nesse continente que, independente das suas dores e angústias, é formado por homens e mulheres que lutam e têm direito a um mundo mais justo e igual.

1ºB
Stéphanie
Thais
Marcela Mara
Wesley

terça-feira, 15 de junho de 2010

Novelas: Realidade X Ficção

Sabemos que nos dias atuais, as telenovelas são a maior fonte de entretenimento das pessoas. Mas é exatamente neste ponto que entra a grande dúvida: “Até que ponto as telenovelas influenciam a vida de seus telespectadores?” Desde que as novelas foram criadas, elas visam abordar temas relacionados à época em que se passa, e não deixando de estar de acordo com a realidade da sociedade. Assuntos como o uso de drogas; problemas familiares, entre eles o preferido é a traição; homossexualismo; preconceito; doenças graves são os mais comuns. Enfim, tudo o que está na mídia se torna comum aos olhos de quem está sentado ao sofá acompanhando o drama. E o que preocupa é a comparação que as pessoas fazem com o que não é real, com suas situações reais de vivência, e até mesmo comparação com a personalidade forte, ora boa, ora ruim desses personagens da ficção. Pessoas sem nenhum censo crítico confundem esses dois universos paralelos, entre realidade e ficção, e quando percebem que nada é como na TV, criam uma angústia muito grande, e a ilusão de que suas vidas estão indo de mal a pior, e que boa mesmo é a vida atrás das telas de TV.
Por outro lado, as novelas possuem um importante papel até mesmo na formação de opinião das pessoas. A abordagem de temas, quando bem divulgados, podem até diminuir os casos desse preconceito, nem que seja pelo menos durante o tempo de exibição da novela. Quando fazem campanhas de vacinação, doação de sangue, economia de água, energia, incrivelmente as expectativas das campanhas vão às alturas, e o resultado é fantástico. E isso é ótimo, pois mostra que as novelas estão conscientizando as pessoas de alguma forma.
Vimos, recentemente, na novela “Viver a Vida” de Manoel Carlos, a atriz Aline Moraes, vivenciando uma modelo que sofreu um acidente grave e acabou em uma cadeira de rodas, e conviveu com realidade da tetraplegia. Podemos ver o dia-a-dia de um deficiente físico, mas, não esquecendo de que, ela é uma jovem que tem todo o conforto necessário. Para ela a questão dos obstáculos ao cadeirante não são freqüentes, como na vida das pessoas reais, e de acordo com a realidade brasileira. E aí? Que mensagem a novela está passando? Talvez esse “exemplo de vida” seja muito limitado. É preciso mostrar a realidade, as pessoas que todos os dias encontram dificuldades ao entrar em um ônibus, aliás, até isso a personagem conseguiu com facilidade...É preciso mostrar a pessoa que encontra dificuldade ao subir escadas, ou em calçadas, ou até mesmo ao entrar em um estabelecimento público. Mostrar situações reais, de pessoas reais, pois isso sim vai mobilizar as pessoas a ponto de interferir na realidade. A TV deve ir mais além do esperado pelo público.
Observa-se que a comunicação tem capacidade para alterar conceitos de gerações, portanto, deveria ser mais bem usada. São muitas as situações sociais orientadas pela TV e, se não forem bem interpretadas, servem como uma arma de atividade contrária à formação moral, conforme vem ocorrendo.
É o mundo fictício entrando em confronto com o mundo real.

1º A
Greice Élen
Fernanda Prado
Jéssica Aparecida dos Santos Salgado
Júlia Antunes Bastos Capucho

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Conceitos de Publicidade e o seu uso na TV Brasileira

A publicidade é a difusão pública associadas a produtos, serviços e empresas. Este termo pode englobar a difusão de conceitos, idéias e criações.
As primeiras técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas pelo jornalista Water Lippman e pelo psicólogo Edward Bernays ( sobrinho de Sigmond Freud )
Eles foram contratados pelo governo americano para influenciar a opinião pública a apoiarem o país a entrar na 1ª Guerra Mundial ao lado da Inglaterra.
Eles cunharam o termo:

“Mente Coletiva, Consenso Fabricado”.

Estes princípios foram amplamente usados pela TV.


A televisão no Brasil e a Publicidade

Foi em 18 de setembro de 1950 que Assis Chateaubriand inaugurou a PRF3 TV Tupi difusora de São Paulo, e em 20 de janeiro de 1951 a TV Tupi canal 6 do Rio de Janeiro.
Inicialmente, apenas os muitos ricos possuíam um aparelho televisor em sua casa. Era necessário popularizar o aparelho de TV, para isso Chateaubriand instalou monitores em praças públicas para divulgar o novo meio de comunicação. Também foi criada uma campanha publicitária para incentivar as pessoas a adquirirem o aparelho que mais parecia uma intimação :

"Você quer ou não quer a televisão?
Para tornar a televisão uma realidade no Brasil, um consórcio rádiojornalístico investiu milhões de cruzeiros.
Agora é a sua vez! Qual será a sua contribuição para sustentar tão grandioso empreendimento? Do seu apoio dependerá o progresso em nossa terra, dessa maravilha da ciência eletrônica .Bater palmas não basta, o seu apoio só será efetivo quando você adquirir um televisor."


Notamos que Chateaubriand por mais que intimidasse o povo a adquirir um televisor, em suas palavras ele tentava sensibilizar a opinião pública a sustentar coletivamente aquele caríssimo empreendimento.

O povo, na medida do possível, obedeceu. Em 1960, eram 600.000 TV’s funcionando no país. Já em 1970 eram 13 milhões!

‘ A publicidade de produtos na televisão Brasileira’

Foram as agências de publicidade que criaram os primeiros programas patrocinados pelos seus clientes.
Os programas sempre traziam os nomes de seus patrocinadores: Telenotícias Panair, Repórter Esso, Telejornal Bendix, Reportagem Ducal, Telejornal Pirelli, Gincana Kibon, Sabatina Maisena e Teatrinho Trol.
Aliás, muito semelhante aos programas de Sílvio Santos, que até hoje evidencia os produtos: Roletrando Jequiti, que também já foi patrocinado por produtos Nestlé, Bombril, Cica, Arisco...

Logo , 60% da publicidade no país ‘migrou’ para TV.
Os programas que antes só eram ouvidos no rádio, passaram para a TV, com o público presente na platéia.

‘ O que se vende na TV’ (uma reflexão)

O ser humano tem uma íntima relação com a TV, a caixa que mudou o mundo.
Mas, até que ponto damos razão para tudo o que vemos ali? Todas as tribos, raças e etnias entram na nossa casa sem serem convidadas, mas mesmo assim, permitimos suas estadias. Na sala de nossa casa fazem sexo e se cometem até assassinatos...
A televisão não pode ter o papel central na construção de um indivíduo.
Nós é que devemos fazer uma autocensura sobre o que entra em nossos lares.
A TV não pode escolher o seu público, ela não pode estar acima da sua moralidade.
A TV nos mostra ficção, aprendemos a viver na irrealidade e a entender que não somos responsáveis pela realidade, mas no fundo no fundo, somos capazes de tomar parte da novela cotidiana.

Bibliografia : A história da Comunicação
Autora : Monica Gontijo
Reflexão final : Peter Iote.

1º B
Anderson Peter
Fernanda Miranda
Karen Monteiro
Sabrina Espíndola
Victoria Galvão de França