quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um outro olhar para a Copa 2010

A África, comparada a outros continentes, possui o pior IDH (índice de desenvolvimento humano), por esse motivo, a população sofre com precariedades como, por exemplo, a falta de saneamento básico, gerando morte por simples infecções intestinais e malária.
Por ser considerado um continente pobre, os países de primeiro mundo menosprezam seus sonhos e culturas, esquecendo que, os africanos também são seres humanos que passam dor, medo e que principalmente, estão morrendo de fome.
A Copa do Mundo é um evento que contagia com alegria o mundo todo. E, mesmo países que sempre ignoraram o continente africano, esperam ansiosos pelos jogos e mantêm os olhos voltados aos eventos. A felicidade é o foco. A população que passa fome não é interessante retratar, pois na Copa “tudo é festa”.
Os olhares do mundo estão voltados para a África do Sul. Multidões se formam, pessoas de diferentes raças, religiões e culturas se encontram para torcer pelos seus países. Essa celebração é uma forma de unir o mundo.
Porém, a mídia não visa só esse aspecto, ela visa também a forma de manipular os olhos das pessoas que acompanham em suas casas, mostrando o que a interessa, como forma de ganhar dinheiro. Será que depois desse evento, o continente vai ser novamente um lugar de alegria, onde todos são uma única nação?
A África do Sul é o país mais desenvolvido do continente, entretanto, a desigualdade social existe e é uma das maiores do mundo, além de ocorrerem também conflitos internos tanto por dinheiro quanto por religião, seu PIB (Produto Interno Bruto) é baixo, isso sem falar no grande número de pessoas portadoras do vírus HIV (AIDS).
Este é um bom momento para a imprensa apresentar a realidade. A Copa do Mundo acontece nesse continente que, independente das suas dores e angústias, é formado por homens e mulheres que lutam e têm direito a um mundo mais justo e igual.

1ºB
Stéphanie
Thais
Marcela Mara
Wesley

terça-feira, 15 de junho de 2010

Novelas: Realidade X Ficção

Sabemos que nos dias atuais, as telenovelas são a maior fonte de entretenimento das pessoas. Mas é exatamente neste ponto que entra a grande dúvida: “Até que ponto as telenovelas influenciam a vida de seus telespectadores?” Desde que as novelas foram criadas, elas visam abordar temas relacionados à época em que se passa, e não deixando de estar de acordo com a realidade da sociedade. Assuntos como o uso de drogas; problemas familiares, entre eles o preferido é a traição; homossexualismo; preconceito; doenças graves são os mais comuns. Enfim, tudo o que está na mídia se torna comum aos olhos de quem está sentado ao sofá acompanhando o drama. E o que preocupa é a comparação que as pessoas fazem com o que não é real, com suas situações reais de vivência, e até mesmo comparação com a personalidade forte, ora boa, ora ruim desses personagens da ficção. Pessoas sem nenhum censo crítico confundem esses dois universos paralelos, entre realidade e ficção, e quando percebem que nada é como na TV, criam uma angústia muito grande, e a ilusão de que suas vidas estão indo de mal a pior, e que boa mesmo é a vida atrás das telas de TV.
Por outro lado, as novelas possuem um importante papel até mesmo na formação de opinião das pessoas. A abordagem de temas, quando bem divulgados, podem até diminuir os casos desse preconceito, nem que seja pelo menos durante o tempo de exibição da novela. Quando fazem campanhas de vacinação, doação de sangue, economia de água, energia, incrivelmente as expectativas das campanhas vão às alturas, e o resultado é fantástico. E isso é ótimo, pois mostra que as novelas estão conscientizando as pessoas de alguma forma.
Vimos, recentemente, na novela “Viver a Vida” de Manoel Carlos, a atriz Aline Moraes, vivenciando uma modelo que sofreu um acidente grave e acabou em uma cadeira de rodas, e conviveu com realidade da tetraplegia. Podemos ver o dia-a-dia de um deficiente físico, mas, não esquecendo de que, ela é uma jovem que tem todo o conforto necessário. Para ela a questão dos obstáculos ao cadeirante não são freqüentes, como na vida das pessoas reais, e de acordo com a realidade brasileira. E aí? Que mensagem a novela está passando? Talvez esse “exemplo de vida” seja muito limitado. É preciso mostrar a realidade, as pessoas que todos os dias encontram dificuldades ao entrar em um ônibus, aliás, até isso a personagem conseguiu com facilidade...É preciso mostrar a pessoa que encontra dificuldade ao subir escadas, ou em calçadas, ou até mesmo ao entrar em um estabelecimento público. Mostrar situações reais, de pessoas reais, pois isso sim vai mobilizar as pessoas a ponto de interferir na realidade. A TV deve ir mais além do esperado pelo público.
Observa-se que a comunicação tem capacidade para alterar conceitos de gerações, portanto, deveria ser mais bem usada. São muitas as situações sociais orientadas pela TV e, se não forem bem interpretadas, servem como uma arma de atividade contrária à formação moral, conforme vem ocorrendo.
É o mundo fictício entrando em confronto com o mundo real.

1º A
Greice Élen
Fernanda Prado
Jéssica Aparecida dos Santos Salgado
Júlia Antunes Bastos Capucho

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Conceitos de Publicidade e o seu uso na TV Brasileira

A publicidade é a difusão pública associadas a produtos, serviços e empresas. Este termo pode englobar a difusão de conceitos, idéias e criações.
As primeiras técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas pelo jornalista Water Lippman e pelo psicólogo Edward Bernays ( sobrinho de Sigmond Freud )
Eles foram contratados pelo governo americano para influenciar a opinião pública a apoiarem o país a entrar na 1ª Guerra Mundial ao lado da Inglaterra.
Eles cunharam o termo:

“Mente Coletiva, Consenso Fabricado”.

Estes princípios foram amplamente usados pela TV.


A televisão no Brasil e a Publicidade

Foi em 18 de setembro de 1950 que Assis Chateaubriand inaugurou a PRF3 TV Tupi difusora de São Paulo, e em 20 de janeiro de 1951 a TV Tupi canal 6 do Rio de Janeiro.
Inicialmente, apenas os muitos ricos possuíam um aparelho televisor em sua casa. Era necessário popularizar o aparelho de TV, para isso Chateaubriand instalou monitores em praças públicas para divulgar o novo meio de comunicação. Também foi criada uma campanha publicitária para incentivar as pessoas a adquirirem o aparelho que mais parecia uma intimação :

"Você quer ou não quer a televisão?
Para tornar a televisão uma realidade no Brasil, um consórcio rádiojornalístico investiu milhões de cruzeiros.
Agora é a sua vez! Qual será a sua contribuição para sustentar tão grandioso empreendimento? Do seu apoio dependerá o progresso em nossa terra, dessa maravilha da ciência eletrônica .Bater palmas não basta, o seu apoio só será efetivo quando você adquirir um televisor."


Notamos que Chateaubriand por mais que intimidasse o povo a adquirir um televisor, em suas palavras ele tentava sensibilizar a opinião pública a sustentar coletivamente aquele caríssimo empreendimento.

O povo, na medida do possível, obedeceu. Em 1960, eram 600.000 TV’s funcionando no país. Já em 1970 eram 13 milhões!

‘ A publicidade de produtos na televisão Brasileira’

Foram as agências de publicidade que criaram os primeiros programas patrocinados pelos seus clientes.
Os programas sempre traziam os nomes de seus patrocinadores: Telenotícias Panair, Repórter Esso, Telejornal Bendix, Reportagem Ducal, Telejornal Pirelli, Gincana Kibon, Sabatina Maisena e Teatrinho Trol.
Aliás, muito semelhante aos programas de Sílvio Santos, que até hoje evidencia os produtos: Roletrando Jequiti, que também já foi patrocinado por produtos Nestlé, Bombril, Cica, Arisco...

Logo , 60% da publicidade no país ‘migrou’ para TV.
Os programas que antes só eram ouvidos no rádio, passaram para a TV, com o público presente na platéia.

‘ O que se vende na TV’ (uma reflexão)

O ser humano tem uma íntima relação com a TV, a caixa que mudou o mundo.
Mas, até que ponto damos razão para tudo o que vemos ali? Todas as tribos, raças e etnias entram na nossa casa sem serem convidadas, mas mesmo assim, permitimos suas estadias. Na sala de nossa casa fazem sexo e se cometem até assassinatos...
A televisão não pode ter o papel central na construção de um indivíduo.
Nós é que devemos fazer uma autocensura sobre o que entra em nossos lares.
A TV não pode escolher o seu público, ela não pode estar acima da sua moralidade.
A TV nos mostra ficção, aprendemos a viver na irrealidade e a entender que não somos responsáveis pela realidade, mas no fundo no fundo, somos capazes de tomar parte da novela cotidiana.

Bibliografia : A história da Comunicação
Autora : Monica Gontijo
Reflexão final : Peter Iote.

1º B
Anderson Peter
Fernanda Miranda
Karen Monteiro
Sabrina Espíndola
Victoria Galvão de França

terça-feira, 1 de junho de 2010

A imagem da mulher projetada pela indústria da publicidade.

Como algo antigo e ainda persistente, que hoje em dia merece maior atenção por parte dos consumidores é a imagem projetada da mulher pela mídia . Assim, torna-se natural a super exposição da mulher, colaborando para a fixação de padrões pré-definidos e aceitos socialmente.
O que chama a atenção nessas lindas mulheres é o imperativo de seu aspecto, sempre impecável, jovial, independente das situações que se encontram dentro do enredo da publicidade. O que se pretende com isso, é “iludir e envernizar a mercadoria”.
As mulheres se encontram então sendo alvo na economia capitalista como consumidoras, numa relação bastante explícita entre consumismo e estética obrigatória.
A mulher é usada de modo que desperta o olhar do consumidor e o instiga e persuade a adquirir determinado produto muitas vezes levando até ao consumo excessivo como no caso das publicidades de cerveja.
Esta identificação encontra-se presente também na afinidade que os consumidores têm em relação às mercadorias, portanto presente na consumidora mulher.
São tantas mercadorias que as mulheres acabam se sentindo um lixo no final de tudo isso, então buscam entrar na “forma certa”, não medindo esforços nem consequências para isso.
A publicitária e pesquisadora Clarice Herzog, que coordenou a pesquisa “Como a propaganda retrata a mulher” (1987), faz uma análise definitiva:
“O problema de identificação se agrava porque a propaganda costuma operar com estereótipos, com modelos únicos, de generalizações. Ainda hoje, nos filmes publicitários, a mulher inteligente é a que se profissionalizou; a mulher sensual é a jovem; a dona-de-casa é uma pessoa que se realiza única e exclusivamente através da realização da sua família; o velho é uma pessoa boa e ingênua”.

A conseqüência disso aparece nos números da pesquisa Unilever:
O que as brasileiras declaram ver quando estão diante do espelho?
Uma pessoa nada sexy 100%
Uma imagem pouco bonita 98%
Uma pessoa estressada 91%
Alguém que precisa de plástica 54%
Uma silhueta meio gordinha 51%
(FONTE: ETCOFF (UNILEVER/DOVE, 2004)).

Do total de mulheres pesquisadas em dez países pela Unilever, 76% declaram que gostariam de que a beleza feminina fosse retratada pela mídia como sendo composta por mais do que apenas atração física, e 75% consideram que a mídia prestaria um melhor serviço se retratasse mulheres de tipos variados em termos de idade, tamanho e forma.
De posse desses dados, a Dove, marca de cosméticos que pertence ao Grupo Unilever, lançou mundialmente a “Campanha pela Real Beleza” (Unilever/Dove, 2006), que traz para o centro dos anúncios mulheres de todas as cores, gerações, tamanhos e formatos, mostrando que elas podem ter rugas e imperfeições e, ainda assim, ser muito bonitas, atraentes, alegres e seguras.
Indo contra a receita tradicional e em sintonia com sua consumidora, a Dove ousou trabalhar fora do padrão de beleza imposto pela mídia. O resultado foi o maior sucesso: após o lançamento da campanha, as vendas dos produtos Dove aumentaram 33%.

Fontes:
UNILEVER/DOVE. Campanha pela Real Beleza. Disponível em http://www.dove.com.br. Acesso em: 10 mar. 2006.
HERZOG, Clarice. Como a propaganda retrata a mulher: uma nova leitura sete anos depois. São Paulo: Standard, Ogilvy & Mather, 1987. Mimeo.
http://www.patriciagalvao.org.br/novo2/t18a.htm.


1ºA
Cassia
Fábio
Franciele
Izabela
Rodrigo